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Quando iniciei na Comunicação Alternativa

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Foi lá em 2004, ainda no último ano de faculdade...nos últimos anos do curso, realizamos atendimentos na clínica escola sob supervisão dos professores. Recebemos uma família vinda do Japão, os pais eram descendentes de japoneses e tinham uma filha nascida lá. A filha teve problemas no parto e tinha paralisia cerebral diplégica espástica. Usava uma cadeira de rodas com um tampo adaptado, como se fosse uma mesa. Imagem ilustrativa - Fonte Digitis Brasil  A família era bilíngue: tinha contato com o idioma japonês e português brasileiro. Fui convidada para realizar a avaliação juntamente com um colega de sala que também é descendente de japoneses. Pesquisamos com nossos parentes que tinham mais conhecimento de japonês e preparamos a avaliação. Utilizamos figuras e as respostas não eram verbais, ficamos muito atentos aos movimentos, olhares, expressões faciais.  A menina demonstrou compreender o que dizíamos nos dois idiomas e no caso do japonês, ainda sorria e olhava para a mãe quando

Porque sumi...

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Olá pessoal! Pretendo retomar esse blog a partir de hoje, antes tarde do que nunca! Muita coisa aconteceu nesse tempo em que não escrevi mais nada por aqui. O principal motivo do meu sumiço foi a maternidade. Sim, fui mãe por duas vezes! A maternidade nos sacode de um jeito que precisamos nos reinventar. Hoje concilio a maternidade, o casamento, o trabalho, os estudos, é corrido, mas dá tudo certo! Fiquem ligados que logo teremos novidades.

Divulgação do Trabalho do Fonoaudiólogo

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Foi realizada uma aula para os estagiários em Psicologia Hospitalar da USP Ribeirão Preto no dia 27/11/09. A aula foi ministrada por mim e abordou a atuação do fonoaudiólogo nas áreas de Motricidade Oral, Voz, Linguagem, Audiologia e Saúde Coletiva. Também foram relatados aspectos da Fonoaudiologia Hospitalar e Home-care, destacando-se a atuação em disfagia (dificuldade de deglutição). O objetivo da aula foi passar uma visão geral do trabalho do fonoaudiólogo e dos diversos campos de atuação desse profissional. Na foto: Os estagiários em Psicologia Hospitalar, a Psicóloga Érika Arantes de Oliveira e a Fonoaudióloga Silvia Tieko Kasama.
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E por falar em crianças...

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Desde quando o bebê nasce, há uma série de expectativas em torno dele: "quando vai andar?", "e o primeiro dente?", "quando será que vai começar a falar?"... A linguagem da criança é um processo com desenvolvimento gradual, que passa por várias fases. As primeiras palavras surgem entre 1 ano a 1 ano e meio de idade (12 a 18 meses) e as primeiras frases entre 1 ano e meio a 2 anos (18 a 24 meses). No início do desenvolvimento da fala, as crianças ainda têm dificuldade com palavras mais longas e para pronunciar alguns sons. É comum ouvirmos "abô" (acabou), "sisia" (passear), "pepeta" (chupeta), "tapo" (sapo). A mamãe, o papai, a titia, o vovô, a vovó, todos se "derretem" ao ouvir a criança falando desse jeitinho. Mas é importante lembrar que as pessoas que convivem com a criança são seu modelo de fala e que a criança tende a imitar aquilo que ouve. A melhor maneira de contribuir para um desenvolvime

A voz como instrumento de trabalho

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Boa Noite! No mês de maio, eu escrevi e publiquei um artigo no Jornal Alumiar . Este artigo já contava com mais de 200 visualizações. Infelizmente, o site foi invadido e o artigo não pode ser acessado no momento. Então, reproduzo na íntegra, o artigo publicado: A voz humana é uma verdadeira amostra de nossa personalidade, de nossas emoções e sentimentos. É através dela que exercitamos a linguagem falada e temos a possibilidade de utilizar palavras, cantar, rir, chorar... Muitas vezes nem é a palavra que comunica, é a própria voz. Porém, utilizamos a voz de maneira tão automática que muitas vezes nem percebemos. Um exemplo: é comum telefonarmos para alguém e com um simples “alô”, já conseguimos notar ou supor se a pessoa está desanimada ou alegre, fechada ou mais receptiva, se é criança ou adulto, se é homem ou mulher. Quanta informação, não é mesmo? Conseguimos até perceber se a pessoa acabou de acordar! Aí dizemos: “Desculpa, eu te acordei?” e quase sempre respondem “Não, i

Apresentação

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Olá internautas! Meu nome é Silvia, sou fonoaudióloga. Muita gente não conhece o nosso trabalho, mas somos capazes de contribuir (e muito) para a qualidade de vida das pessoas. Usarei este espaço para compartilhar idéias, divulgar informações e esclarecer dúvidas a respeito de Fonoaudiologia, Saúde e Comunicação. Enviem suas dúvidas e sugestões para: fonosilvia@gmail.com Voltem sempre! Um abraço, Silvia